Itália joga o futebol que o Brasil não joga mais, e pode igualar o penta
Foto: Uefa/Divulgação
Os tempos mudaram, meus amigos. E quem espera ainda ver uma Itália jogando seu tradicional Catenaccio vai perder a viagem.
Depois de passar pela maior humilhação de sua história, ficando fora da Copa do Mundo de 2018 por não conseguir se classificar, os italianos iniciaram uma nova era na sua seleção e, não por acaso, conquistaram a Eurocopa superando a boa – e sempre favorecida pelo apito –seleção da Inglaterra.
Para se reerguer e voltar a levantar um título 15 anos depois da Copa do Mundo de 2006, a Itália mudou seu jeito de jogar.
Comandados pelo excelente Roberto Mancini (que foi um excelente atacante da Sampdoria nos tempos em que assistíamos ao Campeonato Italiano na tela da Band, no final dos anos 80 e início dos anos 90), os italianos passaram a colocar a bola no chão e jogar de forma ofensiva.
Foi-se o dia em que a Azzurra tinha na defesa sua grande força.
A Itália recorreu ao futebol que o Brasil jogava – falo no passado mesmo, meus amigos – para voltar a vencer. É um time ofensivo, que joga bonito. Enquanto isso, por ironia do destino, a seleção brasileira de Tite joga algo mais parecido com aquilo que a Itália jogava antes.
Assistindo a campanha italiana em toda a Eurocopa e especialmente na grande final diante dos ingleses, me parece que a Azzurra tem tudo para brigar pelo título da Copa do Mundo em 2022.
Hoje, a sensação é de que a Itália está mais perto de chegar ao Penta do que o Brasil conquistar de conquistar o hexa.
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