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Milton Neves

Brasileirão vive o pior momento técnico da história!

Milton Neves

02/07/2021 10h25

Foto: Rubens Chiri/SPFC

Por aqui, algumas vezes na última semana, falei sobre a diferença abissal que é assistir um jogo da Eurocopa e outro da Copa América. 

Parecem dois esportes diferentes, não é mesmo? 

Mas, infelizmente, não é apenas no futebol protagonizado por seleções que o continente sul-americano está deixando a desejar, não. 

Nossos clubes também viraram piada se comparados com equipes do resto do mundo. 

Tanto que, nos mundiais, o futebol sul-americano só passa vergonha desde 2012, quando o Corinthians venceu o frágil Chelsea, lotérico campeão da Champions daquele ano. 

Nem dos mexicanos conseguimos vencer mais… 

Bem, mas vamos focar no nosso país. 

O nosso Brasileirão, que até umas duas décadas atrás contava com jogadores de renome em quase todos os times, hoje vive uma pobreza técnica de dar dó. 

O miserável Majestoso da última quarta ajuda a comprovar tal tese. 

Não tivemos sequer uma grande chance de gol durante um dos clássicos mais importantes do país! 

Uma vergonha! 

E qual a explicação para tudo isso?

Existem dois grandes motivos. 

O primeiro, claro, é a falta de planejamento, que culmina na eterna crise financeira de nossos clubes. 

E isso faz com que o clubes europeus venham buscar no nosso futebol os craques cada vez com menos idade. 

Hoje ele em dia eles levam nossas "joias" com apenas 16 ou 17 anos. 

Ou seja, sobra para os nossos clubes os jovens que não são tão bons assim – para não dizer ruins – e os veteranos que já não têm espaço no futebol europeu, no mundo árabe ou na China. 

Por isso que eu afirmo, sem medo de errar, que o futebol brasileiro de clubes passa por seu pior momento técnico da história. 

Você concorda?

Opine! 

Sobre o autor

Milton Neves é jornalista profissional diplomado, publicitário, empresário, apresentador esportivo de rádio e TV, pioneiro em site esportivo no Brasil, 1º âncora esportivo de mídia eletrônica do país, palestrante gratuito de Faculdades e Universidades, escrivão de polícia aposentado em classe especial, pecuarista, cafeicultor e é empresário também no ramo imobiliário.