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Milton Neves

Afinal, na Copa América, quem corre mais risco: o visitante ou o visitado?

Milton Neves

04/06/2021 10h36

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

E a tal Copa América, que caiu no colo do Brasil como belíssimo presente de grego, segue dando o que falar… 

E justamente, já que ontem, Tite surpreendeu e, enfim, deu uma entrevista coletiva bombástica. 

Geralmente o técnico da nossa seleção fala difícil e bonito, mas com frases que não levam a lugar algum. 

Mas ontem ele foi contundente, deixando claro que ele e muitos dos jogadores do escrete canarinho têm sérias restrições ao torneio que será realizado em nosso país. 

Bem, e é claro que a Copa América é inoportuna. 

E acabou sendo politizada por todos os lados. 

Mas, convenhamos, o Brasil não corre riscos de piora na propagação do vírus com as chegadas das delegações estrangeiras, devidamente testadas.

Só que não podemos dizer o mesmo dos gringos que chegarão ao nosso país. 

Eles, sim, devem se preocupar – e muito!

Afinal, não é novidade para ninguém que a situação aqui no Brasil está descontrolada, com a vacinação andando a passos de tartaruga. 

Resumo da ópera: a inoportuna Copa América não deveria mesmo acontecer por força de um maior congestionamento de datas de tantas competições. 

Na minha opinião, esse é o principal ponto. 

E se os jogadores, veladamente por opiniões políticas, não quiserem entrar em campo, não há o que se fazer. 

Sem atletas em campo a bola não rola da mesma forma que o peixe não vive fora d'água. 

Mas, insisto, sobre o perigo de contaminação, quem deve se preocupar mesmo é o visitante, e não o visitado, que vem de um processo lento e demorado de vacinação.

Por isso acho que a Copa América corre mais risco por boicote dos estrangeiros do que pelo que está sendo armado pelos próprios brasileiros. 

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Sobre o autor

Milton Neves é jornalista profissional diplomado, publicitário, empresário, apresentador esportivo de rádio e TV, pioneiro em site esportivo no Brasil, 1º âncora esportivo de mídia eletrônica do país, palestrante gratuito de Faculdades e Universidades, escrivão de polícia aposentado em classe especial, pecuarista, cafeicultor e é empresário também no ramo imobiliário.