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Milton Neves

SP precisa de título mais expressivo do que o Paulista para sair da fila

Milton Neves

18/05/2021 09h33

Rogério levanta a taça do Brasileiro de 2008, último grande título do Tricolor

Lembro-me muito bem do mês de dezembro de 1976, quando já estava em São Paulo há cinco anos, do clima da capital paulista para a final do Campeonato Brasileiro daquela temporada. 

Os corintianos estavam eufóricos, é claro, com a possibilidade de levantar uma taça depois de 22 anos de jejum.

Enquanto os rivais zombavam dos alvinegros, argumentando que tal título não serviria para quebrar o tabu. 

Para que isso acontecesse, era necessário que o Coringão vencesse o Campeonato Paulista. 

Bem, a discussão não foi para frente porque o Corinthians acabou perdendo para o incrível Inter de Falcão na final do Brasileiro e, no ano seguinte, para que não restassem dúvidas, findou o jejum com a conquista do Paulistão de 1977. 

Pois agora, vemos o São Paulo viver situação semelhante. 

Enfrentando enorme jejum de 13 anos (Sul-Americana não conta) e na final do Campeonato Paulista.

O problema é que hoje os papéis se inverteram. 

O Brasileirão vale MUITO, enquanto o Estadual já não vale tanto quanto antigamente. 

Por isso o debate que o Timão protagonizou em 1976 voltou com tudo nos botequins e nas redes sociais nos últimos dias. 

Afinal, se o São Paulo vencer o Paulista, será o fim do tabu de títulos da equipe do Morumbi? 

Já ouvi argumentos dos dois lados e respeito todas as opiniões. 

Mas, honestamente, sinto que o Paulista, mesmo tendo na final um Palmeiras tão poderoso, não matará a fome de taças da torcida tricolor. 

É preciso um troféu mais expressivo para saciar os são-paulinos.

Como um Brasileiro ou uma Libertadores.

Concorda?

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Sobre o autor

Milton Neves é jornalista profissional diplomado, publicitário, empresário, apresentador esportivo de rádio e TV, pioneiro em site esportivo no Brasil, 1º âncora esportivo de mídia eletrônica do país, palestrante gratuito de Faculdades e Universidades, escrivão de polícia aposentado em classe especial, pecuarista, cafeicultor e é empresário também no ramo imobiliário.