SP precisa de título mais expressivo do que o Paulista para sair da fila
Lembro-me muito bem do mês de dezembro de 1976, quando já estava em São Paulo há cinco anos, do clima da capital paulista para a final do Campeonato Brasileiro daquela temporada.
Os corintianos estavam eufóricos, é claro, com a possibilidade de levantar uma taça depois de 22 anos de jejum.
Enquanto os rivais zombavam dos alvinegros, argumentando que tal título não serviria para quebrar o tabu.
Para que isso acontecesse, era necessário que o Coringão vencesse o Campeonato Paulista.
Bem, a discussão não foi para frente porque o Corinthians acabou perdendo para o incrível Inter de Falcão na final do Brasileiro e, no ano seguinte, para que não restassem dúvidas, findou o jejum com a conquista do Paulistão de 1977.
Pois agora, vemos o São Paulo viver situação semelhante.
Enfrentando enorme jejum de 13 anos (Sul-Americana não conta) e na final do Campeonato Paulista.
O problema é que hoje os papéis se inverteram.
O Brasileirão vale MUITO, enquanto o Estadual já não vale tanto quanto antigamente.
Por isso o debate que o Timão protagonizou em 1976 voltou com tudo nos botequins e nas redes sociais nos últimos dias.
Afinal, se o São Paulo vencer o Paulista, será o fim do tabu de títulos da equipe do Morumbi?
Já ouvi argumentos dos dois lados e respeito todas as opiniões.
Mas, honestamente, sinto que o Paulista, mesmo tendo na final um Palmeiras tão poderoso, não matará a fome de taças da torcida tricolor.
É preciso um troféu mais expressivo para saciar os são-paulinos.
Como um Brasileiro ou uma Libertadores.
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