Douglas Costa no Grêmio seria como colocar gasolina aditivada em Fiat 147

Costumo dizer que nossos bons jogadores, quando voltam da Europa, são como bananeira que já deu cacho. 

Ou seja, os times do Velho Mundo já "sugaram" todo seu talento e, aqui no futebol brasileiro, o outrora cobiçado atleta vai apenas "bater lata"para juntar mais uma graninha antes de sua aposentadoria. 

Mas, definitivamente, esse não é o caso de Douglas Costa, que está próximo de acertar o seu retorno para o Grêmio. 

O ponta, que pertence à Juventus e jogou as últimas temporadas simplesmente no Bayern de Munique (melhor time do mundo), tem ainda muito, mas MUITO mercado na Europa. 

Poderia jogar em qualquer país de ponta, como Inglaterra, Espanha, Itália ou Alemanha. 

Mas, pelo visto, quer mesmo voltar ao Brasil. 

Louvável! 

Seria uma contratação semelhante até com a de Romário pelo Flamengo, quando o Baixinho deixou Barcelona para jogar na Gávea. 

Mudaria completamente o patamar do Grêmio, dirigido agora por Tiago Nunes, que entraria na lista de grandes potencias do futebol brasileiro na temporada, que conta hoje com Flamengo, Palmeiras, Atlético-MG e São Paulo. 

E eu não concordo com a piadinha que o genial jornalista e historiador Eduardo Bueno, o Peninha, me enviou nesta manhã, dizendo que Douglas Costa no Grêmio seria como colocar gasolina aditivada em Fiat 147. 

Ora, só não digo que o Tricolor gaúcho é uma Ferrari porque poderia irritar a metade azul de Porto Alegre, que detesta a cor vermelha da escuderia italiana. 

Mas, falando sério, se a negociação de fato se concretizar, será a maior prova de amor que o Grêmio já recebeu em seus 117 anos de história. 

Afinal, não é qualquer um que topa trocar a Champions League pela Sul-Americana, não é verdade?

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