Chamar o Fla de octa é puro puxa-saquismo crônico!
A coisa mais fácil no Brasil é agradar o chamado eixo Rio-São Paulo.
E não é só na bola, não.
Na economia, na cultura, na política e até no desimportante futebol.
E na história do futebol brasileiro a segregação regional vem desde os tempos em que era "proibida" a convocação de craques para a seleção brasileira que não habitassem São Paulo, a Vila Belmiro e o Estado da Guanabara.
Aliás, um nome lindo que deveria voltar.
E a atroz perseguição aos exemplares jogadores de fora do "eixo" sempre persistiu.
Até 1966, quando Alcindo e Tostão ousaram ir à Copa da Inglaterra.
Antes, gênios como Chinesinho, Vavá, Dequinha, Gessy, Babá, Manga, Valdir Joaquim de Moraes, Airton Pavilhão (o melhor camisa 3 da história), Tesourinha, Ênio Andrade e o saudoso carioca Larry Pinto de Faria (então radicado no Sul), tiveram que migrar para o Maracanã e Pacaembu.
Mas Larry, em cima da hora, negou-se a deixar Porto Alegre.
Este "fato" provocou o êxodo regional de grandes jogadores até para a Portuguesa e para o América do Rio porque o importante era ter visibilidade jogando contra Palmeiras, São Paulo, Santos, Corinthians, Flamengo, Fluminense e Botafogo.
Mas, e daí?
Daí que vimos DE NOVO o não paulista e não carioca Internacional-RS sendo operado no final do Brasileirão de 2020.
Aliás, como vergonhosamente também foi em 2005, um escândalo!
Ora, quinta-feira o Inter "enfrentou" 11 jogadores e dois árbitros em estádios diferentes.
Mal escalado para um jogo grande, o pequeno Rodolpho Toski Marques medrou no Morumbi.
Um árbitro assustado pelo tamanho do jogo, Rodolpho se apequenou na hora do pênalti escandaloso e claro para o São Paulo no 0 a 0.
Culpa do mureteiro Leonaro Gaciba, péssimo escalador.
E no Beira-Rio?
Ramiro cortou a bola com o braço e o pênalti depois foi anulado.
E o gol que seria do título do Inter?
O gigante e ótimo Cássio soltou a bola com mão de chicória, o colorado Abel Hernandéz nem tocou nele e ainda por cima sofreu pênalti do zagueiro Gil, que o empurrou pelas costas.
Ali, era para ser aplicada a lei do basquete.
Ou seja, gol do Inter e pênalti de lance-livre para o Colorado, como bonificação.
E aí o comum Flamengo atual ganhou de presente o Brasileirão que os tontos do São Paulo, do Galo e do Inter deixaram escapar.
Mas o Inter foi no apito!
Mas o pior foi no pós-jogo!
Torcedores, analistas, mureteiros ou puxa-sacos relataram, escreveram e garantiram que o Flamengo era Octacampeão Brasileiro.
Octa p… nenhuma!
Ora, uma grande mentira!
Uma eterna fake news!
87 é, foi e sempre será só do Sport do Recife.
Só que, como é fácil fazer média com a "Nação Rubro-Negra", inventaram esse nojento e mentiroso octa.
Para mim, aliás, é só hexa, porque 1983 foi no apito também!
Certo, Pita?
Certo, zagueiro Marinho?
Certo, Arnaldo?
Aquilo não podia, viu, Arnaldo Cezar Coelho?
No 0 a 1, jogando pela igualdade, o Santos converteria pênalti com Serginho, acredito, e o empate era "nosso"!
Então, agora em 2021, puxa-sacos da maior torcida terceirizada do Brasil resolveram fazer média contra o "coitado" do nordestino Sport, legítimo e único campeão brasileiro de 1987.
Até o STF assim decidiu sob a pena do flamenguista Marco Aurélio Mello.
Hipócritas, raciocinem que o mascarado, soberbo e metido do Flamengo não aceitou disputar a final do Brasileiro de 87 contra o Sport.
E o então endividado do Flamengo deixou de ganhar fortunas nos dois jogos no Maracanã e na Ilha do Retiro e ficou também sem duas goleadas certas que aplicaria no time recifense.
Mas vocês acham que os "Reis do Rio" iriam "se humilhar" perante o "plebeu" de Pernambuco?
Quebraram a cara, choram até hoje e perderam até a disputa da Libertadores de 88 que poderiam ganhar com Zico e cia.
Façamos justiça, gente!
Todos os torcedores, a opinião pública, os jornalistas top ou eventualmente até mesmo péssimo ex-analista em inatividade têm que respeitar o que é oficial e não navegar nas águas do conflito barato.
E viva o Sport-87, eterno!
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