O Corinthians está voltando para a era do “Faz-me Rir”!

As últimas décadas foram espetaculares para o Corinthians.

Tanto que, um time que era considerado regional até 1990, hoje, 31 anos depois, é dos maiores campeões do Brasileirão, da Copa do Brasil, conquistou a sua Libertadores e também o seu Mundial (sim, no singular).

E essa boa fase, é claro, se refletiu também nos números do Alvinegro nos clássicos regionais.

Tanto que o Timão aumentou a distância no número de vitórias nos confrontos diretos com o São Paulo (131 x 106), com o Santos (132 x 108) e, no Derby, diminuiu demais a vantagem palmeirense (129 x 128).

Mas, inegavelmente, o Corinthians tem perdido o fôlego nos últimos tempos.

E isso porque, desde o início da última década, tem carregado nas costas um pesado fardo, batizado em 2020 com o nome de Neo Química Arena.

Sim, a parceria com a gigante farmacêutica promete aliviar pelo menos um pouco os tão maltratados cofres alvinegros.

Mas, pelo que temos visto, o Timão precisará de muitos anos para se reestruturar financeiramente.

E isso fica claro na fala do novo presidente do clube paulista, Duílio Monteiro Alves.

No início do ano, ele deixou bem claro para a Fiel que o time não receberá grandes investimentos para a próxima temporada.

Deverá ser praticamente o mesmo que tanto tem patinado neste 2020-2021.

Ou seja, o corintiano tem provocado muito os são-paulinos, e com razão, pelo jejum de título importantes do Tricolor, que já dura 13 anos.

Mas a sensação agora é que o Coringão terá que se contentar com aquele improvável Brasileiro de 2017 por muito tempo, mas muito tempo!

E, com o time na base do "bom e barato", também corre sério risco de enfrentar longos jejuns de vitórias diante dos rivais.

Por tudo isso, o Timão tem dado pinta de que está voltando para os anos 60.

Está voltando para a era do "Faz-me rir".

No ano de 1962, a cantora juquiaense Edith Veiga estourou nas paradas de sucesso com a música "Faz-me Rir", lançada em álbum que levava o mesmo nome. E os gozadores rivais do Timão acabaram usando o nome da música para batizar a péssima fase vivida pelo Alvinegro nos anos 60

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