Mundial-51: Palmeiras deveria enfrentar, mas decidiu 'arregar' para a Fifa
Muitos jovens palmeirenses não sabem, mas este que vos escreve sempre foi um dos maiores defensores de que a Copa Rio de 1951 foi, sim, um Mundial de Clubes.
Tanto que, em 2001, o próprio clube, quando das festividades dos 50 anos da conquista, presenteou com uma medalha comemorativa os jogadores que foram campeões no Maracanã, dois jornalistas palmeirenses, Joelmir Beting e Boris Casoy, e um santista que "pouca gente" conhece, chamado Milton Neves.
E por que eu fui digno de tal homenagem?
Foi por gratidão do presidente Musfafá Contursi ao então apresentador do "Gol" e do "SuperTécnico" da TV Bandeirantes.
Porque foi ali, na Band e nesses dois épicos programas, que começou a luta para se reconhecer o Mundial verde de 1951.

A medalha que recebi do Palmeiras em 1951

Fábio Crippa, goleiro na conquista palmeirense, ladeado pelo santista Milton Neves (esq) e pelo palmeirense Joelmir Beting
Por isso, não tenho como esconder que fiquei extremamente desapontado com a postura que o Palmeiras assumiu lá no Catar, onde está sendo disputado o Mundial de 2020.
De acordo com o amigo Paulo Vinicius Coelho, meu ouvinte desde jovenzinho, o Verdão decidiu não tocar no assunto lá no Oriente Médio.
Ora, gente, e o Palmeiras vai "arregar" justo agora, que está cara a cara com a entidade máxima do futebol?
Justo agora que era a hora de bater "com aquilo" na mesa e insistir pelo tardio reconhecimento por parte da entidade?
Agora era hora de uma campanha maciça, com ações promovidas pelo clube com os seus importantes jogadores engrossando o coro.
E não de "refugar" para "não desagradar" a poderosa Fifa.
Faltou coragem aos atuais cartolas palestrinos.
Lamentável…
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