Palmeiras: fama de 'moedor de técnicos' assusta treinadores de ponta
É, minha gente, parece óbvio, mas, no futebol ou em qualquer outro ramo de atividade, o negócio só está fechado mesmo quando acontece a assinatura de contrato.
E o Palmeiras, que já andava todo confiante que contaria com o ótimo técnico Miguel Ángel Ramírez, do Independiente Del Valle, caiu do cavalo lá no Equador.
Informam os companheiros que cobrem o dia a dia do Verdão que o treinador espanhol não aceitou a proposta palmeirense por dois motivos.
Primeiro, porque teria ficado nervoso com essa "confirmação" de sua chegada ao Palestra Itália por parte da imprensa brasileira.
E, em segundo lugar, porque ele não queria deixar agora o Independiente Del Valle na mão, preferindo fechar a Libertadores desta temporada com a equipe equatoriana.
Mas, não sei, para ele ter aceitado conversar, essas "desculpas" parecem um pouco esfarrapadas, não é mesmo?
Eu tenho uma outra teoria sobre o que levou Ramírez a dificultar a vida no Palmeiras neste "quase acordo".
Ele deve ter recebido de seus assessores o histórico palmeirense de constantes demissões de treinadores nos últimos anos.
E, convenhamos, foi realmente um "entra e sai" absurdo.
E, diferentemente do que acontece no futebol brasileiro, os técnicos de fora estão acostumados com tempo para trabalhar.
Isso, na minha opinião, também fez com que Sampaoli fizesse "milhões" de exigências a Maurício Galiotte no final do ano passado.
Essa exigências, tanto de Sampaoli por reforços quanto de Ramírez para aguardar seis para assumir o time, soam como formas amenas de dizer "não".
Ou seja, se o Palmeiras estiver mesmo interessado a ser um clube atraente para os treinadores tops do Brasil e do mundo, precisa repensar essa postura de "moedor de técnicos".
Mas, e agora, quem o Verdão deveria buscar no mercado?
Dunga, Abel, Dorival e Tiago Nunes continuam livres…
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