Caçando pelo em ovo, VAR só fortalece campanha anti-tecnologia
Estou cansado de escrever e dizer por aí que o Atlético-MG é o time mais roubado da história do futebol mundial ao lado da Portuguesa e da União Soviética.
Concorda, Flamengo?
Mas, gente, é claro que não dá para negar o que aconteceu ontem no Mineirão.
Esse papo de que "tem um joelho ou um fio de cabelo à frente" só serve para irritar o torcedor.
Afinal, como acreditar em algo que o olho humano não consegue enxergar?
Por isso, me ensinou o grande advogado Sergei Cobra Arbex, na Justiça, quando se tem dúvida, a decisão favorece o réu.
E assim tem que ser também na "Justiça da Bola".
Um lance como esse, repleto de dúvidas, a decisão tem que ser pró-ataque, pró-jogador que fez o gol, que é a alma do futebol.
E o VAR só arrumou sarna para se coçar, já que atleticano algum teria coragem de reclamar da validação do tento anotado por Luciano.
Então é isso, minha gente: na dúvida, vamos apoiar o gol.
Fico muito à vontade para dizer que o meu Galo foi pela primeira vez ajudado pelo apito.
E o São Paulo foi, sim, operado.
O pessoal do VAR precisa tomar muito cuidado.
Afinal, essa campanha anti-tecnologia está ganhando corpo e pode, sim, ameaçar o futuro da fundamental ferramenta dos árbitros.
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