Vexame são-paulino: Mirassol implode o 'Dinizismo'

Foto: Rubens Chiri/SPFC

São Paulo 2 x 3 Mirassol

Vexame!

Talvez não exista no dicionário palavra mais apropriada para classificar o que viveu o São Paulo na noite desta quarta-feira no Morumbi.

Diante do Mirassol, que perdeu nada menos que 18 jogadores no período de paralisação do futebol, o Tricolor paulista foi um time extremamente desorganizado e vulnerável.

Até que conseguiu manter a posse da bola.

Mas só acordou de verdade para a partida quando levou os dois primeiros gols do adversário.

E o empate tricolor saiu na base da força de vontade dos atletas.

Não me pareceu nada conquistado via tática ou por orientações de Fernando Diniz.

Aí, no segundo tempo, com o Mirassol jogando com a língua de fora, o São Paulo teve a sensação de que poderia matar o jogo a qualquer momento.

Não matou e, merecidamente, acabou sendo morto aos 34 minutos da etapa final, com o gol de Daniel Borges.

Bom, mas e agora, qual é o peso desta derrota?

Para mim, enorme, mas enorme MESMO!

Fernando Diniz corre até sério risco de perder seu emprego nos próximos dias.

Afinal, a diretoria tricolor pensará: vale a pena apostar em um técnico que conseguiu ser eliminado pelo Mirassol que perdeu um time e meio durante a paralisação do futebol?

Me parece óbvio que a resposta é não.

Fernando Diniz é novo e tem ótimas ideias.

Mas futebol, principalmente em um clube grande que não ganha nada há anos, é resultado.

E o resultado, até o momento, é péssimo!

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