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Milton Neves

Brasileiros que, como o aniversariante Dino Sani, brilharam no Boca Juniors

Milton Neves

23/05/2020 04h00

Dino Sani brilhou no Boca no início dos anos 60

Um dos grandes volantes da história do futebol brasileiro e mundial, Dino Sani comemora neste sábado (23) 88 anos.

E, em sua gloriosa carreira, Dino alcançou um feito dificílimo: se tornou ídolo por onde passou.

É até hoje lembrado pela sua classe pelos torcedores do Palmeiras, do São Paulo, do Corinthians, do Milan, do XV de Jaú, do Comercial e do Boca Juniors.

Sim, Dino Sani integra a verdadeira seleção de brasileiros que superaram preconceitos e conquistaram o respeito dos torcedores de um dos times mais tradicionais da Argentina.

Você se lembra de outros atletas de nosso país que vestiram a gloriosa camisa do Boca?

Confira na lista abaixo:

Martim Silveira (1933-1934)

Felipe Jorge Bibi (1934-1935)

Moisés Alves do Rio (1934-1935)

Domingos da Guia (1935-1936)

Domingos Antônio da Guia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Heleno de Freitas (1948)

Heleno de Freitas no Boca Juniors ~ O Curioso do Futebol

Yeso Amalfi (1948-1949)

Paulo Valentim, maior artilheiro do Boca em clássicos contra o River, com 10 gols (1960-1965)

Ninguém fez mais gols pelo Boca Juniors no Superclássico que um ...

Almir Pernambuquinho (1962)

Maurinho (1961-1962)

Maurinho - Que fim levou? - Terceiro Tempo

Del Vecchio (1963-1964)

Orlando Peçanha (1961-1965)

campeão paulista de 1965 | TARDES DE PACAEMBU

Ayres Morais de Albuquerque (1963-1967)

Lima (1968)

Heraldo Bezerra (1977)

Domingos da Guia, Iarley... Confira os brasileiros que atuaram por ...

Rodrigues Neto (1982-1983)

José Rodrigues Neto - Trayectoria y Biografía de Jugadores ...

Charles (1992)

Charles e Maradona nunca jogaram juntos no Boca Juniors, mas o Pibe o comprou após ficar encantado com seu futebol no Cruzeiro — Foto: Arquivo pessoal

Gaúcho (1994)

Jorginho Paulista (2002-2003)

Oito jogadores paulistas já atuaram em um Superclássico argentino ...

Edilio Cardoso (2003)

Iarley (2003)

Iarley fala da vez quando torcedores do Boca o chamaram de 'irmão ...

Baiano (2005-2006)

Baiano, lateral direito Brasileiro, jogou no Boca Juniors, 2005/06 ...

Luiz Alberto (2010)

Globoesporte.com > Futebol - NOTÍCIAS - Feliz no Boca Juniors ...

ABAIXO, VEJA OUTRAS GRANDES FOTOS DA CARREIRA DE DINO SANI

Poucos trataram a bola tão bem quanto Dino Sani

Em pé, da esquerda para a direita: Albertino, Carlito, Dino Sani, Gérsio Passadore, Vitor Lituano e Riberto. Agachados: Cláudio, Canhoteiro, Neco, Celso e Roberto Frojuello

Da esquerda para a direita, em pé: De Sordi, Riberto, Dino Sani, Servílio, Albertino e Vitor Paulada. Agachados: Peixinho, Paulo Lumumba, Gino, Celso e Agenor. Foto enviada por Roberto Ribaldo

Segundo os dados do Almanaque do Timão, de Celso Unzelte, equipe corintiana em 25 de janeiro de 1966, no aniversário da cidade de São Paulo, ocasião em que o Corinthians enfrentou a Seleção Soviética no Morumbi ainda em construção. Tales, Dino Sani (de pênalti) e Rivellino marcaram os gols alvinegros. No final, Voronin descontou para os soviéticos. Da direita para a esquerda. O árbitro (parcialmente encoberto) é Olten Aires de Abreu, depois estão Dino Sani, Heitor, Nei, Galhardo, Jair Marinho, Jorge Correa, Tales, Rivellino, Edson Cegonha, Gilson Porto, Bataglia, Clóvis, Flavio Minuano, Maciel, Mendes, Geraldo José e Didi. Atrás, o repórter Roberto Carmona. Foto: arquivo público do Estado de São Paulo

Dino Sani, Garrincha e Alcindo, em viagem com a Seleção Brasileira

Da esquerda para a direita, em pé: Dino Sani, Galhardo, Édson Cegonha, Clóvis, Eduardo Albuquerque, e Heitor. Agachados: Marcos, Rivellino, Flávio Minuano, Airton Beleza e Geraldo José. Foto enviada por Renato Menezes Fernandes

Da esquerda para a direita, em pé: Jair Marinho, Dino Sani, Marcial, Edson Cegonha, Clóvis e Eduardo Albuquerque. Agachados: Marcos, Rivellino, Geraldo José, Flávio Minuano e Gilson Porto. Foto enviada por Renato Menezes Fernandes

Da esquerda para a direita, Dino Sani é o segundo segurando a flâmula da equipe do Parque São Jorge, Romualdo Arppi Filho é o quarto e Aylton Rocha (com a camisa do Tricolor Baiano) é o quinto. Foto enviada por Aylton Rocha Júnior

Da esquerda para a direita: Clodoaldo, Marcelo Teixeira, Dino Sani, Milton Neves e Ernesto Vieira

Menino, no Infantil do Palmeiras, e em 30 de setembro de 2011

Milton saudando o amigo Dino Sani, em sua sala, na redação do Portal Terceiro Tempo, no dia 30 de setembro de 2011. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Formação do Milan. Dino Sani é o terceiro em pé, da esquerda para a direita.Marcos Falopa e o quadro que está na sede do Milan. Formação do Milan. Dino Sani é o terceiro em pé, da esquerda para a direita. O primeiro agachado é Trapattoni, e o quarto é Mazzola

No Museu do Boca Juniors, em La Bombonera, está um painel com todos os jogadores que atuaram, pelo menos uma vez, pelo clube argentino na primeira divisão.

Dino Sani: classe, experiência e renome no meio campo corintiano

Sendo homenageado em 15 de dezembro de 2008, na sede do Milan. Da esquerda para a direita: Trapatoni, Dino Sani, Cesari Maldini, Altafine (Mazzola), Pivatelli, o presidente Berlusconi, Rivera (parcialmente encoberto) e Pelagolli. Foto enviada por Dino Sani

Em pé: De Sordi, Dino Sani, Riberto, Gylmar, Vitor e Mauro. Agachados: Mário Américo (massagista), Dorval, Jair, Índio, Pelé e Chinezinho

Riberto e Dino Sani pousando para a foto com a camisa do São Paulo Futebol Clube

Da esquerda para a direita: Nestor, Dino Sani, Aquiles, Jair Rosa Pinto e Brandãozinho. A imagem é do dia 06 de agosto de 1950, quando o Palmeiras empatou com o São Paulo por 2 a 2, no Pacaembu. Turcão e Jair marcaram os gols alviverdes, enquanto Bóvio e Dido fizeram os do Tricolor. Foto enviada por Mário Lopomo

Stefan entre dois monstros sagrados do futebol: Dino Sani, e Telê Santana, o "Fio de Esperança", no Morumbi

Em pé, da esquerda para a direita: Alfredo Ramos (o Polvo), De Sordi, Pé de Valsa, Poy, Vitor, Mauro Ramos de Oliveira e o mordomo Serrone. Agachados: Teixeirinha, Dino Sani, Zezinho, Remo e Canhoteiro

Valdir Cardoso Lebrego (1933-1996), o Quarentinha, que aparece na foto acima entre Dino Sani e Pelé, com Dorval e Zagallo logo atrás. A foto é de mais uma disputa da Taça O?Higgins (20/09/1959), contra o Chile, pela Seleção Brasileira, partida essa que terminou com o escasso placar de 1 a 0. Gol de quem? Exatamente dele, Quarentinha, o maior artilheiro do Botafogo

Clássico entre Corinthians e Santos no Morumbi em 1965. Mais de 58 mil pessoas acompanham o Peixe vencer o Timão por 4 a 3 em jogo válido pelo primeiro turno do Campeonato Paulista. Na foto vemos Eduardo, Dino Sani, Pelé e Rivellino

Em pé: Sarará, Alfredo Ramos, Clélio, Vítor, Bonelli, Mauro Ramos e o mordomo Serrone. Agachados: Maurinho, Zezinho, Gino, Dino e Canhoteiro

Equipe em um coletivo, iniciando os preparativos para a Copa de 1958: De Sordi, Dino Sani, Zózimo, Castilho, Mauro Ramos de Oliveira e Cacá; Agachados: massagista Mário Américo, Canhoteiro, Vavá, Almir, Dida e Zagallo. Crédito foto: Arquivo Nacional

Veja acima a Seleção Brasileira com a camisa azul. Da esquerda para à direita- Em Pé: Paulo Planet Buarque, De Sordi, Oreco, Zózimo, Dino Sani, Castilho, Mauro e o técnico Vicente Feola. Agachados: Mário Américo, Garrincha, Moacir, Vavá, Dida e Zagallo.Crédito foto: Arquivo Nacional

A partir da esquerda: Nílton Santos, Dino Sani, Castilho, Bellini, Carlos Alberto Cavalheiro, Moacir, Dida, Joel, Mazzola, Zagallo e Pelé. Reparem os trajes dos jogadores. Crédito foto: Arquivo Nacional

Joel, Dino Sani e Djalma Santos no jogo de pingue-pongue, em Araxá(MG), na preparação para o mundial de 1958. Crédito foto: Arquivo Nacional

Vejam que imagem rara. No dia 15 de fevereiro de 1959, o São Paulo foi jogar amistosamente contra o Jaboticabal na cidade do interior paulista de mesmo nome. Deu tricolor por 3 a 0, com gols de Celso, Valinho e Luiz. Na foto, vemos De Sordi (à esquerda) e Dino Sani antes do jogo começar

Romualdo Arppi Filho, no Pacaembu, faz o sorteio antes de um Corinthians e Palmeiras. Os capitães Dino Sani (esq) e Djalma Santos (camisa 2) são as "testemunhas". Do lado direito, atrás do bandeirinha de topete, as pernas curtas do também bandeira Germinal Alba. Lá em cima, no meio da lotada arquibancada, as acanhadas cabines de imprensa

Em pé: Clóvis, Galhardo, Marcial, Dino Sani, Edson Cegonha e Eduardo. Agachados: Marcos, Rivellino, Airton Beleza, Flávio Minuano e Geraldo José.

Djalma Santos, Dino Sani, Nilton Santos e Evaristo de Macedo (com a bola). Reparem na definição muscular da coxa de Nilton Santos! E olha que naquela época os aparelhos de musculação não eram nem um pouco desenvolvidos

Da esquerda para a direita: Maurinho, Pagão, Mazzola, Dino Sani e Tite.

Em pé: Rattin, Marzolini, Carlos Rico (reserva do brasileiro Edson Malhado, então contundido), Roma, o peruano Benitez e Orlando Peçanha. Agachados: Maurinho, Dino Sani, Paulo Valentim, Grillo e Yudica

Dino Sani, Olten Ayres de Abreu e Ditão, no Pacaembu, em 1965: quem ganhou o "toss"? E o jogo?

Os italianos também são loucos pelos álbuns de figurinhas. Dino Sani, que brilhou no Milan, faz parte dessa história

E veja Dino Sani com a lindíssima camisa do Milan, em 1963

Um duelo de paulistas x cariocas, no Maracanã, em 1960: Dino, Mauro, Bellini e Djalma Santos, quatro campeões mundiais de 1958

1957: os paulistas da seleção brasileira do técnico Brandão estão embarcando para o Sulamericano de Lima, no Peru. Subindo a escada você vê Oswaldo Brandão, Dino Sani, Zezinho (do São Paulo), Cláudio, Djalma Santos, Roberto Belangero e Olavo Martins. Até a companhia aérea virou saudade

Dino, o quarto agachado da esquerda para a direita, começando no Palestra Itália. Que raridade!

Pádua e Dino: grande momento no XV de Jaú

1965: o menino Riva aprendendo com o mestre Dino

A elegância italiana de Dino, em 1962, em Milão

Lima, Peru, em 1957: Dino sorri após piada do goleiro Castilho e o técnico Brandão lê alguns recortes de jornal. Naquele Sulamericano peruano, o ônibus era de quinto mundo

Milão, em fins de 1962: no restaurante "Assassino" o líder e mestre Dino Sani e esposa fizeram jantar de apresentação à sociedade italiana dos dois brasileiros recém chegados à Itália: Jair da Costa (o penúltimo à direita), da Lusa para a Inter, e Amarildo (o último), do Botafogo para o Milan

A postura, o olhar e a linda e incrível camisa do Milan: tudo de primeiro mundo. Em 1961

E olha aí o menino Dino Sani de redinha na cabeça, nos juvenis do Palestra! E de centroavante. O time completo é o seguinte: em pé Décio, Salvador, três zagueiros não identificados e Bruno, que trabalhava como escrivão em um cartório de notas; agachados estão jogador não identificado, Claudio, Dino, Sergio e Danilo

Na foto, de Celso Battaia, mais uma homenagem a Dino Sani, conhecido também como Il Signore Sani. Na parede, o Milan campeão europeu de 1963. Em pé vemos Maldini, David, Rivera, Mora, Mazzola e Dino; agachados estão Pelagalli, Trebbi, Balzarini, Trapattoni e Amarildo

Esta foto – do então badalado profissional Viotti – também é sensacional e raríssima: Dino Sani no ataque do saudoso Comercial da capital! O primeiro em pé é Alan, que iria para o Corinthians, e Gino Orlando faz dupla de área com o então topetudo Dino Sani. O time completo é o seguinte: Em pé Allan, Pian, Paschoal, Elpídio, Lamparina e Cavani; agachados estão jogador não identificado, Tico, Gino, Dino e Esquerdinha

Incrível, mas este é o menino Dino Sani, começando no Palestra Itália

Confira Dino em sua época de XV de Jaú. Em pé: Lourenço, Clóvis, Servílio, Grita, Rui e Gengo. Agachados: ponta não identificado, Duílio, Américo Murolo, Dino Sani e Itamar

O menino Rivellino, Dino Sani e João Mendonça Falcão, em 1964: a Federação Paulista de Futebol ajudou a repatriar o brasileiro que foi esnobado pelo São Paulo, seu ex-clube.

A foto de Celso Battaia é sensacional: Dino está ao lado de Mazzola. O loiro Trapattoni é o segundo à esquerda e o lateral David é o terceiro, ao fundo. Rivera é o quarto à frente, depois de Mazzola. E Maldini está à frente do goleiro Ghezzi. A relação completa dos jogadores é a seguinte: na fila da frente vemos os atacantes Donova, Dino Sani, Mazzola, Rivera e Barison; na fila do meio estão Trapattoni, Maldini e Pelagalli; atrás estão David, Ghezzi e Radice. Fala Dino Sani: "Esta foto foi tirada quando fomos campeões italianos, na temporada de 1961-62. O cenário é o campo de treinamento em Milanello. No meu tempo aquilo não era o paraíso que é hoje", conta Il Signore San

Mazzola e Dino Sani atacam o Lanerossi de Vicenza na neve, em jogo do Campeonato Italiano de 1962. O duelo terminou 6 a 0 para o Milan com três gols de Dino. Observando o desfecho do lance, atrás do jogador do Lanerossi, vemos Rivera

Em pé: Maldini (pai de Paolo Maldini), David, Salvatore, Rivera, Mazzola (conhecido na Itália como Altafini) e Barizon. Agachados: Dino Sani, Trapattoni (técnico da Itália na Copa de 2002), o goleiro Giorgio Ghezzi, Radice e Danova

Na cidade mineira de Poços de Caldas, nos preparativos para a Copa de 58 (Suécia), quando a Seleção Brasileira conquistou o primeiro titulo mundial. Da esquerda para a direita, Pelé, Dino Sani e Pepe. Foto enviada por Tico Cassolla

Foi na cidade mineira de Poços de Caldas, que a Seleção Brasileira fez os preparativos para a Copa de 58 (Suécia), quando conquistou o primeiro titulo mundial. Da esquerda para a direita, em pé: De Sordi, Oreco, Dino Sani, Zózimo, Castilho e Mauro Ramos de Oliveira. Agachados: o massagista Mário Américo, Canhoteiro, Moacir, Vavá, Dida e Zagallo. Foto enviada por Tico Cassolla

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Sobre o autor

Milton Neves é jornalista profissional diplomado, publicitário, empresário, apresentador esportivo de rádio e TV, pioneiro em site esportivo no Brasil, 1º âncora esportivo de mídia eletrônica do país, palestrante gratuito de Faculdades e Universidades, escrivão de polícia aposentado em classe especial, pecuarista, cafeicultor e é empresário também no ramo imobiliário.