Você vai se surpreender ao descobrir como surgiu o ‘spray da barreira’
O "spray da barreira" foi uma das ideias mais bem "sacadas" nos últimos tempos no futebol.
Com regras praticamente pétreas, nenhuma mudança no futebol foi fácil de ser implantada.
O necessário VAR, que entrou para valer em campo em 2018, que o diga…
E, assim como o goleiro, que não pode mais usar as mãos nas bolas recuadas por seus companheiros de time, o "spray da barreira" foi uma simples mas bem pensada solução para o problema dos jogadores não mais avançarem (ou, pelo menos serem "dedados" pelo ato).
E esta ideia nasceu em 1999, no marcante "SuperTécnico" da Band, em dia de debate sobre o problema dos jogadores da barreira avançarem no momento das cobranças de falta.
Na ocasião, salvo engano, porque a memória é boa mas também não sou infalível, foi em 09 de maio de 1999, com presenças de Paulo César Carpegiani (então treinador do São Paulo), Felipão (técnico do Palmeiras), Levir Culpi (Cruzeiro) e Zagallo (que logo depois assumiu o comando técnico da Portuguesa de Desportos), deram suas opiniões sobre o problema.
Aliás, Felipão estava enfurecido, pois seu Verdão havia perdido para o Tricolor de Carpegiani por 5 a 1…
Carpegiani estava muito feliz naquele 09 de maio de 1999. Então treinador do São Paulo, seu time venceu o Palmeiras de Felipão por 5 a 1…
Um telespectador (que gostaria imensamente de conhecer) mandou uma mensagem, que foi selecionada por Luize Althenhofen (que está na foto de abertura do post), sugerindo a adoção de um creme de barbear para que o árbitro marcasse o local para a bola e os defensores se posicionarem.
Bingo!
Eduardo José Farah (1934-2014), então presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol) achou a ideia genial e começou a utilizar, após pedir que um químico desenvolvesse o produto, pois o creme de barbear prejudicaria os gramados. Era preciso algo inócuo. Depois, a Fifa copiou a ideia deste brasileiro anônimo.
Cléo Brandão, Felipão, Milton neves e Eduardo José Farah, durante encontro em 2000
O mineiro Heine Allemagne acabou registrando a patente no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) pela composição de espuma em spray para demarcar e limitar distância regulamentares nos esportes, e ele cobra da Fifa os direitos por sua "invenção".
Mas, quem inventou foi outro brasileiro, telespectador do SuperTécnico da Band, e não esse cidadão que registrou a ideia implantada por Eduardo José Farah, sem ordem da enciumada Fifa.
Fifa que hoje briga com o detentor da ideia registrada.
Mas o importante é que este "Ovo de Colombo" seja mantido no futebol com o telespectador do SuperTécnico sendo homenageado.
O mineiro Heine Allemagne pediu ao blog direito de resposta.
O blog deixa claro que Milton Neves apenas contou a sua versão dos fatos.
Confira na imagem abaixo:
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