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Milton Neves

Flamengo forte sem apito amigo nunca existiu

Milton Neves

27/09/2019 16h48

Sim, uma vez Flamengo, sempre Flamengo.

Sim, o Flamengo é uma nação.

Sim, o Flamengo tem a maior torcida terceirizada do mundo.

Sim, sem o Norte, o Nordeste e o Norte de Minas, o Flamengo vira o terceiro time em torcida do Brasil.

Sim, no Rio hoje só sobra o excelente time do Flamengo.

O resto caminha para São Cristóvão, Bonsucesso, Olaria, Madureira, Campo Grande, Bangu e América a bordo de um navio Vasco da Gama movido a remo, já que ninguém bota fogo nas caldeiras porque os troncos das laranjeiras caíram no mar.

E mais do que em Itaquera, caiu no Maraca o apito escancara olhando com raiva para o time adversário.

Pobre Guerrero…

O peruano sofreu um duplo pênalti perfeito do franzino Rodrigo Caio e sua senhoria Luiz Flávio de Oliveira fez vistas grossas, mas enxergou além da conta para expulsar o Bruno.

Já o VARurubu estava sem pilhas e os árbitros de TV Viug, Vianna, Magalhães, Armando, Sansão, Eunápio, Arnaldo, Assis e Wright se negaram a subir até as cabines das TVs Guanabara, Tupi e Manchete.

É que aí teriam que marcar o pênalti contra o Flamengo.

Flamengo que, ao lado do Corinthians, forma a dupla mais beneficiada pelo apito na história de nosso futebol desde os anos 1980 a.C.

Os dois são os queridinhos dos erros de arbitragem, sempre a favor.

Ao contrário de Galo, Santos, Portuguesa e da antiga União Soviética.

Já a seleção brasileira, em Mundiais, joga ao lado de Timão e Mengão.

Fomos ajudados em 1958 (Vavá quebrou Jonquet e a França ficou com 10), em 1962 (em uma vergonha épica e monstruosa), e em 1970 (as não expulsões de Pelé ao quase "matar" o uruguaio Dagoberto Fontes e de Carlos Alberto Torres ao "assassinar" o inglês Lee e ficando em campo).

A "clássica" cotovelada de Pelé em Fontes, na Copa de 1970

E a "maravilhosa" seleção perdedora de Telê em 1982?

Ganhamos no apito da Rússia com pênaltis não marcados de Luizinho e com a anulação do gol legal de Shengelia quando estava 1 a 1.

Em 1994, a Suécia caiu em jogo eliminatório porque o Thern foi expulso após falta normal em Dunga.

E até em 2002 foi no apito.

Que o diga a Bélgica, que poderia ter eliminado o timão de Felipão se o golaço legal de cabeça de Wilmots para cima de Roque Júnior tivesse sido validado.

Gol legal de Wilmots, da Bélgica, contra o Brasil, nas oitavas de final da Copa de 2002. E dizem que só teve apito amigo neste lance porque tinha uma bandeira do meu Timão ao fundo (Risos)

Foi um gol mais limpo do que os corações dos bombeiros do mundo, do goleiro São Marcos e do santo Mané Garrincha.

Sobre os benefícios gritantes, absurdos e nojentos que deram o bi ao Brasil em 1962 no Chile, vou passar batido por falta de tempo e de espaço aqui.

Caso do Flamengo também em 1980, 1981, 1982 e 1983.

As "sacanagens", pela ordem, foram com o Galo no Maracanã, na cruel expulsão do estropiado Reinaldo, o "fuzilamento" em Goiânia do mesmo Galo com Wright botando para fora "todo" o Atlético e mais Aleijadinho, Juscelino, Drummond, Tancredo e Magalhães Pinto.

Wright no meio da enorme confusão durante Galo x Fla, em 1981

Em 1982, segundo jogo em Porto Alegre entre Fla e Grêmio, Andrade deu uma cortada de vôlei na pequena área e nada de pênalti marcado.

Já em 1983, o Santos, desfalcado, jogava no Maracanã pelo empate, perdia de 1 a 0 quando o zagueiro Marinho derrubou Pita na área, em pênalti 7000 vezes mais claro do que este no Guerrero na quarta-feira, e o Arnaldo Rubro-Negro Coelho resolveu "desver".

Enfim, o Flamengo bom ou ótimo, como naqueles tempos e atualmente, é sempre um perigo, pois joga reforçado por apito, VAR, bandeirinhas, juízes e CBF fazendo tabelas com Bruno Henrique, Zico, Gabigol, Arrascaeta e Tita.

Mas o campeão será o Palmeiras!

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Sobre o autor

Milton Neves é jornalista profissional diplomado, publicitário, empresário, apresentador esportivo de rádio e TV, pioneiro em site esportivo no Brasil, 1º âncora esportivo de mídia eletrônica do país, palestrante gratuito de Faculdades e Universidades, escrivão de polícia aposentado em classe especial, pecuarista, cafeicultor e é empresário também no ramo imobiliário.