Jogador argentino é como Sansão: corta o cabelo e perde a força!
Pode até parecer bobagem, algo supérfluo.
Mas, para mim, jogador de futebol não pode ser "bonzinho".
Tem que ter cara de mau, tem que ser cabeludo, tem que ter barba emaranhada ou bigode, tem que encarar os rivais no túnel que dá para o gramado e tem que intimidar.
Nada de abraços e conversinhas antes dos jogos.
E pensei nisso tudo vendo ontem a bela atuação de Cavani contra o Chile.
Ele é quase completo.
Nota 9,87 em suas funções como centroavante, mas nota 10 no quesito "intimidação ao adversário".
Até o cinegrafista fica com medo quando enquadra o rosto do atacante do PSG, que lembra muito os antigos Tupamaros (guerrilheiros uruguaios dos anos 60 e 70).
E esse mesmo cinegrafista chega até a ficar com sono quando focaliza, com todo o respeito, os semblantes angelicais de um Coutinho ou de um Oscar do Felipão 7a1.
Perceba também que a seleção argentina nunca mais ganhou nada quando passou a contar com jogadores extremamente bonzinhos e de cabelos curtos, como Messi, Aguero e Di Maria.
Os argentinos são mais ou menos como Sansão: cortaram os cabelos e perderam a força.
Os hermanos sentem saudades das madeixas e das encaradas de Daniel Passarella, de Sergio Batista, de Maradona (craque-macho), de Alberto Tarantini, de Kempes e de tantos outros.
Assim como sentimos falta do saudoso Chicão (São Paulo, Atlético-MG e seleção), que exagerou "um pouquinho" após derrubar o argentino Leopoldo Luque na Copa de 78, gritando para o rival: "Levanta para morrer!".
Repito, pode parecer bobagem.
Mas o "Data-Neves" aponta que um adversário intimidado rende aproximadamente 76,7% menos.
Enquanto o jogador que é abraçado e acarinhado por seus rivais se sente 100% à vontade e confortável para jogar simplesmente tudo o que sabe.
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