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Milton Neves

Verdão, mate os pontozzz corridozzz! E coma a bola, Neymar!

Milton Neves

14/06/2019 17h33

Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras

Virei palmeirense de "quatro costados", diria Luciano do Valle, a lenda.

Vamos lá, Verdão, ganhe mais umas 10 seguidas dessa timaiada ruim ou mais ou menos para o "Brasileirão" virar de vez o "Campeonato Brasileiro de Amistosos" durante todo o segundo turno.

Aí, a hipocrisia será ferida de morte e o maravilhoso mata-mata voltará.

Mas, puxa vida, eu virei palmeirense, quem diria?

Do Corinthians, nos anos 60, tinha raiva.

Era muito corintiano enchendo os picuás lá na minha terra, até quando o Santos… empatava!

Já do Palmeiras, nesta mesma década, eu tinha mesmo era medo.

Apesar de torcer sempre para o melhor time de clube já inventado no futebol em todos os tempos no planeta, eu temia o Verdão.

1959, 1963 e 1966 que o digam.

Tanto que até hoje "quero" Valdir, Djalma Dias, Dudu, Tupãzinho, Ademir da Guia e Servílio na seleção brasileira de 1966 na Inglaterra.

Valdir, Djalma Dias, Dudu, Tupãzinho, Ademir e Servílio: com eles, o Brasil teria conquistado a Copa de 1966!

Fomos lá para fracassar evitando-se assim que a Copa "perdesse a graça e o prestígio" por vitórias seguidas do Brasil em 1958, 1962 e 1966?

Foi isso, João Havelange?

Hein, Sir Stanley Rous?

E aí um sucedia o outro pós-Copa de 1970?

Foi isso, Vital Battaglia?

Tem lógica, considerando-se as falcatruas atualmente conhecidas da Fifa.

Mas a verdade é que não dava mesmo para engolir uma seleção brasileira da época sem Valdir, Carlos Alberto Torres (um crime!), Djalma Dias, Dino Sani, Ademir da Guia, o já espetacular Rivellino e com o genial Edu sem jogar um minuto sequer em Liverpool.

E fomos de Pelé baleado e mais o esforçado Fidélis e os quase aposentados Gylmar, Djalma Santos, Bellini, Zito, Orlando e Altair.

1966 dá para desconfiar, sim, ao contrário de 1998, que malfeitores da palavra tentaram colocar na cabeça de brasileiros, então muito abatidos psicologicamente, que a CBF vendera os 3 a 0 para a França em troca do Brasil sediar a Copa de 2006 que foi na… Alemanha!

Imbecis, inventores da grande e maior fake News esportiva de nossa história.

Perdemos a Copa de 1998 NA BOLA!

Deu até "CPI da Nike", perda de tempo e uma vergonha para que aparecidos tivessem uma falsa pinta de austeridade e prestígio.

Quebraram a cara!

Como Edmundo, Júnior Baiano, Roberto Carlos, Cafu e Dunga quebrariam a fuça, até hoje, dos delinquentes fabricantes de delírios da maledicência se eles sustentassem ainda esse crime lesa-pátria na frente de qualquer um deles.

Afinal, a CBF e a Nike não "venderiam" os 3 a 0 para a França sem "combinarem com os russos", ou seja, com os nossos jogadores.

Malditos enganadores do povo.

No mais, que diminuam um pouco urgentemente um pouco o tamanho do gol do bom futebol feminino, viu, Dona Fifa?

As goleiras são sempre frangueiras e o "gol masculino" é desproporcional para a agilidade das "guarda-redes" desta modalidade esportiva que finalmente está tendo o espaço e a divulgação que merecia.

E o Neymar e sua "Paris está em chamas"?

O fogo diminuiu, quase apagado, mas as cinzas provocadas vão embaralhar um pouco seus olhos, diminuindo o número de gols, milhões a menos e os teatros da bola não serão tão nobres e talvez sem protagonismos no palco.

Agora, Neymar, é comer a… bola!

E cuidado com o dedinho, seu calcanhar de Aquiles.

Coma muita bola agora que seus gols reaparecerão, viu, Neymar?

Que Neymar não tire mais os olhos de sua verdadeira e melhor amiga: a bola! 

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Sobre o autor

Milton Neves é jornalista profissional diplomado, publicitário, empresário, apresentador esportivo de rádio e TV, pioneiro em site esportivo no Brasil, 1º âncora esportivo de mídia eletrônica do país, palestrante gratuito de Faculdades e Universidades, escrivão de polícia aposentado em classe especial, pecuarista, cafeicultor e é empresário também no ramo imobiliário.