A péssima fase de tanta gente
O jornalismo esportivo anda em um momento de "enquetes".
Qual o maior goleiro da história?
E não foi o "sem panca" do Yashin e nem o milagroso do Banks contra o Pelé no México.
Foi Rodolfo Sergio Rodríguez y Rodríguez.
Rodolfo Rodríguez, goleiro de minha seleção de todos os tempos
E o "pobre" Félix também fez em 70 uma defesa tão fantástica quanto a do Banks, contra a Itália, na final, e ninguém fala nada.
"Milagre" de Félix na final da Copa de 1970
Já outras pesquisas elegem ou tentam eleger o maior narrador esportivo de TV (empate entre Geraldo José de Almeida e Luciano do Valle), o melhor "speaker" de rádio (Jorge Curi e Fiori Gigliotti), melhor comentarista de rádio e TV (Mário Moraes nos dois, disparado) e o melhor "repórter volante" (Ethel "Rádio" Rodrigues e Ely "TV" Coimbra).
Geraldo José de Almeida, Luciano do Valle, Jorge Curi, Fiori Gigliotti, Mário Moraes, Ethel Rodrigues e Ely Coimbra: os melhores do rádio e da TV
São meus votos.
Ah, e tem também "enquete" para o melhor plantão esportivo do rádio brasileiro.
Aí, a resposta é simples, fácil, curta e grossa: eu!
E entendam que, da mesma forma que ausência de ambição e vaidade inibe o crescimento profissional em qualquer setor de atividade, falsa modéstia é também tão nefasta quanto a hipocrisia.
E as outras pesquisas?
A da moda, by histórica "Placar", elegeu o maior craque brasileiro "pós-Pelé".
Deu Neymar!
A polêmica capa de "Placar", que colocou Neymar como o melhor brasileiros pós-Pelé
"Disconcordo" com veemência.
Sim, há pouco menos de 10 anos já o chamava de "Neymar Arantes do Nascimento".
Acertei lá atrás e faz dois anos que estou errando.
Só Deus sabe o que virá por aí, mas se o literalmente artista Neymar parar no patamar de hoje, não terá superado Ronaldo, Zico, Romário e nem o gênio calado Rivaldo.
Ronaldo, Zico, Romário e Rivaldo jogaram mais do que Neymar
E Ronaldinho Gaúcho não entra na lista porque, como Romário, não aproveitou nem 48,97% do enorme talento que Deus "investiu" nele.
O Baixinho Mágico, igualmente ou mais ou menos "adrianísticamente" encurtou sua história com a bobagem de retornar para o Rio uns cinco ou seis anos antes da hora.
Tinha "obrigação" de "sofrer" muito mais tempo na Europa e no Barça, antes de voltar para sua Jerusalém, a Cidade Maravilhosa.
E por que escrevi "se Neymar parar por aí"?
Porque temo que o tal dedinho desencapado do pé direito dele possa vir a ser seu definitivo Calcanhar de Aquiles.
E explico, morrendo de medo de acertar.
Em semanas ou mais ou menos dois meses, o seu famoso quinto metatarso estará curado.
Mas, até quando?
Até ele colocar em sua cabecinha que os zagueiros, volantes e árbitros não são seus lacaios.
E insisto no alerta que todos os jornalistas deveriam divulgar sobre a "enquete" de mais fácil resposta sobre qual o jogador mais odiado do futebol de TODOS os tempos.
Neymar ganha com 100% dos votos.
Percentual da asquerosa "figura" da inveja à parte, dentro de campo ninguém é tão repudiado quanto ele.
E isso jamais aconteceu na história da bola.
Pelé, Eusébio, Puskas, Cruyff, Di Stéfano, o quarteto "RRRR" do Brasil, CR7, Messi e Maradona foram ou são temidos e respeitados, mas nunca odiados como Neymar por sua "metidêz" em campo.
Ronaldo, por exemplo, não foi caçado nenhuma vez nem na Copa de 2002 mesmo ainda em recuperação de seu joelho tão "destroçado" quando jogava na Inter de Milão.
Fosse o Neymar…
Relembre no vídeo acima o drama de Ronaldo na Inter de Milão
E insisto, ao sarar logo, logo, que ele afaste de seu rosto o ar de desprezo e até de nojo que lança para seus marcadores e homens do apito quando a jogada não lhe é favorável.
Tudo isso sob pena de os brucutus afiarem mais ainda os seus raios laser no dedinho do "Menino Maluquinho".
Antes, mesmo não sendo eu nenhum sapateiro, sugiro à Dona Nike que desenvolva para Neymar uma chuteira com pequena "placa de aço" protetiva do dedinho contra coices de cavalos em campo.
Ajudem-me neste aviso para o bem desse craque tão raro e hoje tão polêmico.
Ah, pera aí, mas quem mais está também em má fase, além de Neymar?
O atual trágico Real Madrid, o Bale, o sumido CR7, o Casemiro, o Marcelo, o Buffon que sai de campo como "frangueiro", o Borja (até voo, se for da Gol, ele perde), o Lucas Lima que voltou a ser comum, o empavonado Carlos Bolsonaro, que não para de dar caneladas em seu pai, e o grande perigo que ronda e ameaça empregos da crônica esportiva espremida por fusões e vendas de espaços e de canais de TV.
Solari, Bale, CR7, Casemiro, Marcelo, Buffon, Borja, Lucas Lima e Carlos Bolsonaro estão merecendo o "Troféu Bola Murcha"
Que todos melhorem, sarem ou mantenham seus postos de trabalho.
Se Deus quiser!
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