Topo

Milton Neves

Bomba! Escutas telefônicas revelam indícios de irregularidade na escolha de Carlos Amarilla para o tão polêmico Corinthians 1 x 1 Boca Juniors, pela Libertadores de 2013! Se ficar comprovada a manobra ilegal, quem vai arcar com o prejuízo alvinegro? Pelo visto, Osmar de Oliveira, que morreu reclamando de Amarilla, tinha razão!

Milton Neves

22/06/2015 08h54

amarilla

Foto: Nelson Antoine/AP/retirada do portal UOL

Escutas telefônicas, divulgadas no último domingo pela emissora argentina América TV, prometem abalar ainda mais as já tão combalidas estruturas do futebol sul-americano.

Dentre as 11 conversas reveladas entre dirigentes do continente, uma em especial está dando o que falar aqui no Brasil.

Nela, Julio Grondona, que por 35 anos foi presidente da AFA (Associação de Futebol da Argentina), conversa com Abel Gnecco, representante da AFA no Comissão de Arbitragem da Conmebol.

O teor da conversa leva a crer que houve influência da entidade argentina na escolha do árbitro Carlos Armarilla para partida entre Corinthians e Boca Juniors, válida pelas oitavas de final da Libertadores-2013, no Pacaembu.

"Saiu bem no fim. Ninguém queria a este louco de m…, e o maior reforço que o Boca teve no último ano foi Amarilla", disse Grondona em um dos trechos revelados pela América TV.

"Gostam aí na Argentina do Amarilla? Olha, se não gostam dele, não sei. Eu gosto, bota ele e deixa de me encher o saco. Para Alarcón (provável referência a Carlos Alarcón, diretor da comissão), me bota o Amarilla e para de encher. Bom, assim foi, o pôs e bom… e saiu bem porque, bom, tem que ser assim…", disse Gnecco em outro diálogo com Julio Grondona.

Para quem não se lembra, o Corinthians havia perdido a primeira partida, na Bombonera, pelo placar de 1 a 0.

No jogo de volta, no Pacaembu, foi eliminado com o empate em 1 a 1, sendo que Amarilla deixou de marcar dois escandalosos pênaltis para o Timão, além de ter anulado um gol legítimo da equipe da casa.

Agora, os indícios estão aí e a investigação tem que ir até o final, doa a quem doer!

Mas, a pergunta é: se ficar comprovado que houve irregularidade, o que deve acontecer?

Quem vai arcar com o prejuízo alvinegro?

E pensar que o querido Osmar de Oliveira morreu reclamando do árbitro paraguaio.

Pelo jeito, ele tinha razão…

Inclusive, veja abaixo a história que o saudoso Dr. Osmar contou após a eliminação do Corinthians sobre Carlos Amarilla:

E leia AQUI o que comentei, à época, sobre a atuação de Amarilla!

Opine!

Sobre o autor

Milton Neves é jornalista profissional diplomado, publicitário, empresário, apresentador esportivo de rádio e TV, pioneiro em site esportivo no Brasil, 1º âncora esportivo de mídia eletrônica do país, palestrante gratuito de Faculdades e Universidades, escrivão de polícia aposentado em classe especial, pecuarista, cafeicultor e é empresário também no ramo imobiliário.