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Milton Neves

Tabelinha do mineiro Pelé e Einstein acabará em golaço!

Milton Neves

29/11/2014 09h31

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Mineira Dilma do Galo ganhou a eleição.

Mineiro Aécio do Cruzeiro bateu na trave duas vezes: nas urnas e na Copa do Brasil.

Mas ganhou o Campeonato Brasileiro…

Mineiro Pelé está no hospital.

Algo que nenhum beque cavalo conseguiu em 21 anos de caça ao Rei da Bola.

O Galo vai transformando o Cruzeiro em freguês.

Os dois foram brilhantes em 2014.

Boa de Varginha e América-MG também estão de parabéns.

O Coelho só não se juntou ao Galo e a Raposa porque o tapetão não deixou.

Minas hoje está prosa e soberano.

O São Paulo FC também.

Afinal, o Tricolor não se intitula "O Soberano"?

Só que atualmente virou "só-berano" as taças.

E o Rogério Ceni?

Ele passou a vida inteira se adiantando e aí a Penalty dá uma mísera adiantadazinha autorizada e vira esse rolo todo?

Até filme de despedida, belíssimo, ele autorizou, estrelou e protagonizou.

Eu vi o filme.

Aí se arrependeu e renovou até agosto de 2015.

Ainda bem.

Sua ausência tiraria uma bela e polêmica estrela do firmamento da bola.

Puxa, que semana!

E foi também a semana em que fiquei morrendo de medo e ansiedade torcendo pela saúde de Pelé.

Continuo preocupado.

O mundo está!

Ele inventou o Santos e o futebol.

É o mais perfeito dos brasileiros.

Foi também o engenheiro que traçou a estrada de minha vida.

Estou muito feliz com o que Deus, exagerado e bom demais, a mim destinou, mas sem Pelé não teria me tornado homem de comunicação.

Seria outra coisa qualquer sem nunca ter saído de Minas, creio.

Falam que nunca mais haverá tamanha consternação nacional como quando das mortes de Tancredo Neves e Ayrton Senna.

Um dia, daqui a muitos e muitos anos, Silvio Santos e Pelé provocarão ainda mais tristeza e espanto em nosso país.

Silvio no Brasil e Pelé no mundo.

A real e imensa dimensão dos dois a gente ainda não tem.

É típico do ser humano: a morte de quem pensamos ser imortal assusta, entristece, violenta e faz com que a gente ame muito mais o gênio que se foi.

Força, Pelé, o homem que tem três corações e um só rim vai fazer ainda mais 1000 gols lá no Estádio Albert Einstein.

Afinal, do inédito e histórico encontro desses dois gênios, Pelé e Einstein, coisa ruim jamais haveria de nascer.

É que na prática da relatividade só pode terminar este caso em um fantástico golaço.

Imagem: Túlio Nassif/Portal TT

Sobre o autor

Milton Neves é jornalista profissional diplomado, publicitário, empresário, apresentador esportivo de rádio e TV, pioneiro em site esportivo no Brasil, 1º âncora esportivo de mídia eletrônica do país, palestrante gratuito de Faculdades e Universidades, escrivão de polícia aposentado em classe especial, pecuarista, cafeicultor e é empresário também no ramo imobiliário.