Os EUA também esperam por Neymar
Escrevo de Nova York.
Foi uma semana especial com minha esposa e filhos, meus quatro titulares.
Afinal, a gente só faz 63 anos na vida uma única vez.
A capital do mundo continua imponente com os seus metros quadrados mais caros e badalados do planeta.
Foi e será sempre assim.
Antes, no domingo à noite, 3 de agosto, saímos direto dos estúdios do "Terceiro Tempo" da Band para Miami, hoje tão brasileira.
Nova York é diferente.
Não é nem "só americana" mais.
É gente de todo lado.
Um festival de povos com rostos, jeitos, expressões, roupas, religiões, idiomas e pressas diferentes.
É a capital mundial do impessoal.
São Paulo perto de Nova York é uma cidade do interior onde todos se conhecem e se cumprimentam.
Sim, São Paulo, tem muito de fria também, mas jamais como a chamada "Big Apple".
Aqui, mais do que em qualquer lugar do mundo, cada um tem um único time: o "Eu Futebol Clube".
Mas deu para encontrar com alguns brasileiros, todos corintianos, é claro, no aeroporto, na parte residencial do Essex House, em Tribeca, no importantíssimo Central Park e na dolorida região das torres do antigo WTC.
E gente de todo o mundo continua deixando suas flores em homenagem aos assassinados de 11 de setembro.
Ali, você tem uma sensação estranha, diferente, única, esquisita e até sobrenatural.
Todos se emocionam.
Mas, do lado, a vida continua.
São prédios e mais prédios que sobem em velocidade absurda e já beijando as nuvens.
Miami também.
O mercado imobiliário americano, moribundo entre 2010 e 2011, renasceu e voltou com tudo.
E será que esse país monumental verá nascer definitivamente e pra valer o nosso futebol por aqui?
Os times de Nova York e Orlando agitam a bola pelos EUA e o 5 de setembro é aguardado com enorme expectativa lá na Florida e em boa parte do País.
Com Neymar, é claro, estrelando todas as chamadas da mídia envolvendo o amistoso Brasil x Colômbia.
Já por aí, acompanhei pela Internet os jogos do meio de semana.
Destaque para o Corinthians, que voltou da parada para a Copa voando como um Boeing 787, mas que agora já está mais instável que um teco-teco.
A derrota para o frágil Bahia, pela Copa do Brasil, prova isso, mesmo com a classificação alvinegra.
O Palmeiras também venceu e Ricardo Gareca parece estar conseguindo dar forma ao amontoado de jogadores da equipe do Palestra Itália.
Mas a parada de hoje, contra o Galo, no Horto, convenhamos, é das mais complicadas.
E hoje também tem o Gre-Nal que marca a volta de Felipão ao futebol, pouco mais de um mês após os inesquecíveis 7 a 1.
Sorte de D'Alessandro e cia., que deverão ter uma tarde alemã no belíssimo Beira-Rio.
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