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Milton Neves

Ganha o Santos, coletiva de técnico é um saco e Neymar já enxerga como Pelé. Ou mais!

Milton Neves

05/04/2014 09h50

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O Ituano não aguenta o Santos.

O Peixe mais uma vez é campeãozinho paulista mesmo tendo diretoria que não merece.

Que saiam todos que entraram com LAOR e que não voltem nunca mais nem para jogar tranca na Vila.

Meu amigo Nersão, o José Nelson Schincariol, que era a "Elisa" do Galo de Itu como torcedor-símbolo, vai ficar muito triste lá no céu.

O Juninho Paulista também.

Mas ele, seu time e sua cidade ituana são mais campeões do que o Santos.

Juninho que tem um filho de 10 anos, Lucas Giroldo, que é muito maior do que ele e que vai ser mais craque do que o pai campeão do mundo.

Mas fantástica e grande mesmo é a casa dos Giroldos que trava ferrenha "briga" com Rivaldo e Luciano do Zezé Di Camargo para se definir quem é o segundo colocado no placar imobiliário de Tamboré e Alphaville.

O primeiro lugar, garantido até o ano de 2099, é do dono da Rede TV!, Amilcare Dallevo.

No mais, viva o sergipano Geuvânio, bela canhotinha nordestina que lembra Rivaldo, o pernambucano.

É o segundo presente que Sergipe dá ao Santos.

O primeiro, é claro, é Clodoaldo, o maior santista do mundo de todos os tempos.

E uma das duas filhas de Clodoaldo, Simone, é a artista plástica que está pintando e embelezando os muros do aeroporto de Congonhas, estilizando rostos, imagens e jogadas de craques campeões mundiais de 58, 62, 70, 94 e 2002.

Ela e o marido, filho do ex-médico do Santos, Dr. Ítalo Consentino, fizeram o mesmo nos muros que cercam a reveladora maternidade de craques "CT Meninos da Vila", em Santos.

Isso é coisa boa, mas agora, me respondam o que é pior: Fórmula 1 ou coletiva de 30 ou 40 minutos de nossos técnicos nos pós-jogos?

Aliás, a F1 virou turfe no Brasil e o Massa corre de Williams que virou Minardi ou Copersucar.

Já as coletivas dos treinadores viraram um horror.

Técnicos como Mano, Kleina e Oswaldo são lentos, professorais, "divagantes" e as perguntas são tão repetitivas a ponto que tem até repórter atrasado ou não que chega e diz: "professor, três em uma, por favor"!

Aí, a resposta dura uns quatro minutos e o técnico às vezes se perde e interrompe sua "dissertação" para perguntar "o que foi mesmo que você perguntou?"

Pode?

Gente, que os times soltem seus jogadores e a "reportaiada" que se vire para "catar" a melhor entrevista.

Os assessores de imprensa, pagos para exibir seus contratantes, escondem e engessam o vestiário.

Ou então que a modorrenta entrevista coletiva do técnico seja limitada a dez perguntas e até com entrevistado escolhendo o perguntador.

Ora, na Casa Branca não é assim?

Barack Obama, figura "um pouquinho mais importante" do que os técnicos brasileiros, ao concluir uma resposta não aponta aleatoriamente um jornalista no auditório para a pergunta seguinte?

Gente, além do "tubo", as coletivas chatérrimas dos "professores" andam ferrando o rádio esportivo durante e após os jogos.

Bem fazem SporTV, "Terceiro Tempo" da Band e ESPN que cortam para o técnico e depois de três ou quatro perguntas "picam a mula" para outro assunto.

Certo, "Neymarzinho loiro", André Plihal?

Aliás, "estive" com o Neymar na última quinta-feira à tarde e à noite quando da Feira Abióptica do Anhembi em São Paulo.

Contratado por quatro marcas, mesmo odiando propaganda porque sou comunista, passei por vários stands e o que mais deu ibope foi a do quarteirão dos óculos Police que Neymar representa, além de outras 9.321.844 empresas.

O moleque enxerga como Pelé que tem três corações e três olhos, um deles na nuca.

Neymar tem quatro, porque ganhou um também na testa, diante do cérebro.

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Sobre o autor

Milton Neves é jornalista profissional diplomado, publicitário, empresário, apresentador esportivo de rádio e TV, pioneiro em site esportivo no Brasil, 1º âncora esportivo de mídia eletrônica do país, palestrante gratuito de Faculdades e Universidades, escrivão de polícia aposentado em classe especial, pecuarista, cafeicultor e é empresário também no ramo imobiliário.