Não vai ter marmelada para eliminar o Timão, mas por que em 2009 e 2010 SPFC, Verdão e Corinthians fizeram corpo mole e a CBF ficou quietinha? Ao contrário da gritante inveja que se tem no Brasil de Pelé, Antônio Carlos Jobim e Roberto Carlos.
Sim, o bom Bom Senso FC foi e está sendo meio que como um cometa.
Surgiu e rapidamente como um raio teve grandes espaços e apoios.
Mas hoje, cadê o Bom Senso?
Parece que tomou Doril, infelizmente.
Mas se ele existisse em 2009 e 2010 fatalmente teria tomado partido e posição contra os vergonhosos comportamentos de Corinthians, São Paulo e Palmeiras.
Na base de dois contra um, fizeram "joguinho de chegar" para que um paulista do Trio de Ferro enferrujado não fosse campeão e os títulos sobraram de bandeja para Flamengo e Fluminense.
Ora, tivesse saco roxo, a CBF à época deveria ter rebaixado os três, como sempre fez a Federação Italiana em casos de "malfeitos no futebol".
E agora em 2014, em respeito "aos bons costumes" e pela "ética no futebol", hipocritamente o São Paulo, um dos três "arteiros" do passado, anuncia que enfrentará o Ituano "para valer".
Sorte do Corinthians, mais uma vez.
Em 2004 foi Grafite a salvar o Timão e tem são-paulino até hoje xingando o simpático e péssimo convocado de Dunga em 2010.
E foi justamente o Corinthians, mesmo combalido e eliminado, que em 1967 não deixou o São Paulo ser campeão paulista depois de 10 anos, quando Benê, o descobridor de Denílson Show, empatou o clássico aos 45 minutos do segundo tempo, no Pacaembu.
Estava 1 a 0 para o São Paulo "campeão", gol de Lourival, ex-Noroeste.
Depois, em jogo extra oferecido por bondade do Santos, o time de Pelé bateu o São Paulo por 2 a 1 e foi campeão.
E sempre tem Pelé na história, não é mesmo?
Ontem, hoje e nos próximos 11.387.327 anos.
O mesmo Pelé que no Brasil já virou uma espécie de "Barbosa da entrevista".
O sacaneado Barbosa já morreu, mas foi enterrado vivo pelo gol do Ghiggia em 1950 por quase 60 anos.
"E a culpa não foi dele, mas de Juvenal", dizia sempre Ademir de Menezes.
Outros acham que o culpado foi Bigode, mas para mim o cracaço "Imponderável da Silva" foi quem calou o Maracanã e o Brasil.
E não é que sempre querem calar o Pelé?
Parece até que ele vive na Coréia do Norte, em Cuba ou na Venezuela.
Só porque ele disse que o Chile pode ganhar a Copa e o mundo verde e amarelo caiu na cabeça dele.
Ora, será que o Pelé tem que virar mudo ou será que ele não tem condições de falar de um assunto chamado… futebol?
E está sendo crucificado também porque "não defendeu e abandonou o Arouca e o Tinga", vítimas do maldito racismo.
Antônio Carlos Jobim tinha mesmo razão quando dizia que fazer sucesso no Brasil era ofensa pessoal.
Continua sendo.
O mesmo Jobim que, quando de sua feliz e histórica união musical com Frank Sinatra, teve de conviver com a "suspeita" de que o célebre cantor só se aproximou dele para facilitar seu sonho de cantar no Maracanã, no Rio, na terra do genial compositor.
Pode?
E aquela que Sinatra só foi o que foi e é porque a máfia americana o introduziu na marra na mídia de rádio e TV dos EUA no início da carreira dele?
Ora, então se é tão fácil assim, a máfia, que continua existindo por lá, poderia fazer outro Sinatra ao se unir, exigir e patrocinar o… Ovelha?
Ou o Odair José, o Agnaldo Rayol ou a Wilma Bentivegna?
Já Roberto Carlos, que canta pouco e que é ícone, queiram ou não, está sendo queimado em praça pública.
Só porque ganhou 5, 10, 15, 20 ou 25 milhões, sei lá, para fazer um comercial para a Friboi e "isso não pode porque é muito dinheiro".
E daí se é muito ou pouco?
Problema só do Leão do IR, de quem paga e de quem recebe.
E quem está reclamando e morrendo de inveja do cachê do Roberto Carlos, pode ganhar também.
Basta se tornar um Roberto Carlos, igualzinho, e cobrar o que quiser da empresa que quiser.
Simples assim.
Foto: UOL
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