Por que sumiu a linda numeração de 1 a 11? E por que ninguém usa a 24, a 66, a 171 e a 69?
Antes não era mais bonito?
Todo time entrava em campo com os jogadores numerados de 1 a 11.
O goleiro camisa 1 sempre usava preto.
Lev Yashin era o "Aranha Negra".
Aliás, um goleiro comum que exageros sem provas transformaram em inexpugnável.
Gylmar, o que aboliu as cotoveleiras e as joelheiras, só usava preto.
De Orlando, da Lusa, só se viam os dentes e os olhos.
Os reservas usavam de 12 a 17.
Mas nos anos 60 só tinha um reserva: o goleiro.
Jogador de linha que se machucava "ia fazer número na ponta-esquerda".
E o goleiro reserva também usava a 1, como o titular.
Depois, ele virou o 12.
E os emergentes reservas ganharam camisas de números 13 a 17.
E hoje?
Tem camisa 99, 77, 28, 33, 79, 21, 44 e etc.
Só não tem 24, 171 e 69!
Do 66 "do diabo", então, os Atletas de Cristo correm mais do que atrás de dinheiro!
Por quê?
Mas Luís Fabiano, na Ponte (durante Copa SP de Juniores), era o 24!
E daí?
Antes, os times não só usavam os números de 1 a 11.
Também exigiam que seus jogadores posassem para fotos no gramado, antes dos jogos, na mesma ordem da escalação que era divulgada pelo rádio.
Podem conferir aos milhares em "Que Fim Levou?", de www.miltonneves.com.br
O Vasco, de pé, mantinha fixos: Barbosa, Paulinho, Bellini, Écio, Orlando e Coronel.
Qualquer reserva que entrasse jogando ocupava o mesmíssimo lugar do titular machucado ou suspenso.
E você já viu o Pepe sem ser o último agachado?
Ou o Garrincha não sendo o primeiro dos agachados?
O Tostão jamais ficou de pé.
O Pelé não está sempre na meia-esquerda?
O Canhoteiro também sempre foi o último, assim como Abel, Rodrigues Tatu, Zagallo e Chico.
Não é saudosismo exagerado, não, gente!
Mas, também nisso, ontem era melhor do que hoje.
Xô, números "enebeístas" (de NBA) como 70, 111, 88, 99 e não sei lá o quê!
O Rogério Ceni, por exemplo, usa o….01! Ou seria OI?
Seria propaganda?
Se for, estou contra.
Sou radicalmente contra publicidade, merchandising e propaganda em qualquer espaço de mídia.
Alô, cartolas, que volte a numeração de 1 a 11!
Doze para cima é número de jogador reserva.
É o que falavam Fiori, Pedro, Cury e Valdir Amaral: "gol de fulano com camisa de reserva".
E já que poluíram tanto as camisas com tanta propaganda e nome de jogadores, por que não colocar também os nomes dos árbitros nas costas de suas camisas?
E de quebra os nomes das mães deles também.
Assim, poluímos geral.
Afinal, árbitro já não coloca marca de cueca na bunda de seu calção?
E mais: jogador de futebol deveria ser como cavalo de corrida!
No futebol – vejam em "Que Fim Levou?" temos "trocentos" jogadores com nome de Chiquinho, Zé Carlos, Zé Roberto, Toninho, Serginho, Paulinho, Da Silva, Maurinho, Ricardinho e etc.
Já no quase falecido turfe, não.
Cavalo nasce, é batizado, vive, corre e morre com o mesmo nome, que é único.
E ele, no turfe, não pode ser copiado em seu nome exclusivo de guerra e nem reutilizado depois de sua morte.
E, como diz o Pasquale Cipro Neto, torcedor do Juventus, é isso!
E você, o que acha?
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